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Lares intencionais:

o que eles

têm de

diferente?

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29 ABR 2021 / escrito por LUCIANO CAZECA/ ilustrador por VITÓRIA SOUZA

Cada vez mais as pessoas têm reinventado a maneira de acessar recursos e serviços, até mesmo os mais fundamentais como a moradia. E essa mudança de pensamento se expressa principalmente nas novas tendências urbanas de habitação. 

 

A COABITA propõe uma delas, e é especializada na criação de lares intencionais: quando um grupo de pessoas compartilham um espaço por possuírem algum propósito ou estilo de vida em comum.

 

Seja  criando os espaços ou facilitando a formação desses grupos, a COABITA atua de maneira contínua para manter as comunidades coesas. E de que forma isso é feito? Em um lar intencional, existem incentivos para a realização de eventos e atrações para manter a comunidade sempre engajada com a sua intenção. O que resulta, na prática, em uma cultura ativa de compartilhamento, intensificação de relacionamentos e trocas que auxiliam no desenvolvimento pessoal e profissional dos moradores. 

 

Muito legal, né? Os lares intencionais realmente são uma oportunidade incrível de fazer parte de algo maior e viver com propósito. No entanto, em meio a esse cenário de mudança na habitação, você já deve ter ouvido falar de Coliving, Cohousing, das tradicionais Repúblicas, entre outros modelos de moradia. Diante dessa miríade de opções, pode surgir a dúvida:

O que diferencia os lares intencionais da coabita de todos esses modelos?

Dada a crescente visibilidade de tais negócios, nada mais justo que compreender o que eles representam na atualidade e qual a coerência com os princípios que se propõem. Vamos lá? Aí estão eles:

Couhousing 

O conceito de Cohousing surgiu na Dinamarca nos anos ‘70, e são casas particulares agrupadas em torno de espaços compartilhados. Cada moradia privada possui todos os recursos de uma casa comum, incluindo uma cozinha privativa.

Nos espaços compartilhados, geralmente há uma

grande área de cozinha e sala de jantar,

lavanderia e espaços de lazer. 

 

As comunidades são formadas antes da

construção das casas, feita por iniciativa coletiva.

Por se tratar de um processo participativo, os

ambientes e equipamentos são definidos

pelos próprios usuários.

COHOUSING.png

Coliving

O Coliving é uma única moradia que é dividida por diversas pessoas. Cada residente possui seu quarto, no entanto há áreas comuns que são compartilhadas. As comunidades são formadas em momento posterior à construção, que é feita pela iniciativa privada. 

 

O Coliving busca oferecer flexibilidade e uma proposta de socialização ao público, sobretudo jovem. No entanto, o modelo está sendo mais usado como retórica mercantil nos dias de hoje. Cada vez mais surgem prédios que abrigam moradias desse tipo, mas que na prática pouco refletem os valores de coletividade que se propõem, talvez por não despertarem o sentimento de ser parte atuante do todo.

República

É a forma mais comum de acomodação para estudantes, e pode contar ou não com a presença do proprietário do imóvel. Com o tempo, o conceito se expandiu, e hoje é comum que qualquer compartilhamento de moradia seja nomeado como República. 

REPUBLICA.png

A escolha de se morar dessa forma varia majoritariamente em função da localização, do preço e das condições da moradia. A dinâmica social de cada lugar varia muitíssimo, ora contando com quartos compartilhados, ora individuais.

Em algumas Repúblicas há uma relativa cultura

de socialização, em outras o relacionamento é bastante restrito.

Kitinet

A quitinete (do inglês kitchenette, “pequena cozinha”)

é um apartamento de pequenas dimensões, geralmente

composto por sala-quarto, banheiro e uma diminuta

cozinha-serviço, geralmente separada apenas por um balcão.

As quitinetes se tornaram bastante populares no Brasil

nas décadas de ‘60 e ‘70, e ainda hoje é talvez a opção mais

procurada por quem quer morar sozinho. 

 

Os principais atrativos provém do espaço reduzido, que acarreta menor aluguel e manutenção. No entanto, a decisão de morar restringindo o contato com o outro pode reduzir os inúmeros ganhos que teríamos com essa interação.

Muito bem! apresentados alguns dos modelos que temos à disposição, fica claro que a dinâmica de relacionamento de cada local pode discrepar bastante do modelo de habitação que é assumido. 

 

Vale mencionar o quanto alguns dos conceitos são subvertidos por razões mercadológicas, quando certas expressões são utilizadas mais para fins de marketing do que para efetivamente gerar experiências férteis na vida das pessoas.

 

Os lares intencionais levam muito a sério os objetivos a que se propõem, pois a todo momento levam para os envolvidos atividades que reforçam o senso de comunidade, estimulam a construção de laços e experiências produtivas. 

KITNET.png

E isso é feito por meio de eventos reais: atrações, jantares, celebrações, dentre

outras formas de interação que potencializam nossas capacidades, estimulam o nosso desenvolvimento de forma leve e

prazerosa, e levam para a vida quotidiana

a inspiração que precisamos para tocar nossos projetos com maior desempenho.

Acredito que até aqui tenha ficado

bastante clara a diferença entre os

modelos, tanto na estrutura física

quanto na presença de propósito.

Os lares buscam melhorar de verdade a

vida das pessoas, convidando-as a participar de uma comunidade onde as pessoas estão comprometidas a se desenvolver em todos os sentidos da vida.

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Todo esse significado trazido pela COABITA pode despertar em você o desejo de fazer parte dessa comunidade. E, de fato, os lares intencionais são um movimento e tanto, destinado a pessoas que buscam viver com propósito e colher os benefícios da coletividade. Para isso, basta fazer a pergunta: qual é sua intenção? pois certamente haverá uma morada aberta para te receber :)

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Saiba mais sobre o conceito e o funcionamento dos Lares e quais as vantagens de morar neles.

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